23/08/2008

Daniel Tammet

Bom, depois de uma semana intensa de leitura, concluí a "viagem maravilhosa" aos pensamentos e sentimentos de Daniel Tammet, um autista incrível, que teve seus brilhantes feitos registrados no documentário "Brainman". E, claro, devidamente explorados através da leitura magnífica dos escritos deste britânico, autor do já mencionado "Born on a blue day". Daniel Tammet, além de possuir um dom incrível para memorizar números (os quais ele visualiza cinestesicamente), fazer cálculos complicadíssimos em frações de segundos, também é um ávido aprendiz (e agora professor) de línguas estrangeiras, das mais complicadas que possam existir. Vale a pena visitar o site pessoal e profissional e conhecer um pouco mais do trabalho dele.
São tantas partes legais deste livro, que tive dificuldade de separar uma só... mas vou copiar aqui uma que me tocou demais, talvez por falar de coisas que eu tanto gosto, como os livros, mas também por compartilhar um pensamento de criança que achei perfeito! Vou deixar na língua original, é sempre melhor e está tranqüilo pra entender...



I remember as a Young child, during one of my frequent trips to the local library, spending hours looking at book after book trying in vain to find one that had my name on it. Because there were so many books in the library, with so many different names on them, I´d assumed that one of them – somewhere – had to be mine. I didn´t understand at the time that a person’s name appears on a book because he or she wrote it. Now that I´m twenty-six I know better. If I were ever going to find my book one day, I was going to to have to write it first.

TAMMET, Daniel. Born on a blue day. Free Press: London, 2006, p.11

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