23/02/2010

PARA OS MAIS QUERIDOS...

LAÇOS DE AMIZADE:

MODOS DE RELACIONAMENTO JOVEM
EM TEMPOS DE CONECTIVIDADE DIGITAL


Muito tempo sem aparecer por aqui... nem postar nada... nem um ar da graça... mas cá estou, e com uma desculpa bem sincera: eu estava finalizando a minha tese! Tempos difíceis estes, muito suor e lágrimas, noites insones, cafeína na veia... mas, enfim, tese pronta!


Aproveito pra agradecer a todas as pessoas, que perto ou distante, estiveram COMIGO! Pessoas amigas, parceiras, presentes (seja via Skype, MSN, mãos dadas, colinho, longas caminhadas) e que foram essenciais para que esse trabalho tivesse um fim (imposto, que fique bem claro!). Abaixo, meus agradecimentos - extraídos da minha tese - a todos aqueles que fizeram parte deste meu "des"caminho...




PELA ESTRADA AFORA EU VOU BEM ACOMPANHADA...

Uma caminhada de estudos pode se parecer um tanto com o bosque escuro e perigoso explorado pela personagem Chapeuzinho Vermelho – talvez pelos tortuosos caminhos a se percorrer, sobretudo quando se adentra as matas densas dos conhecimentos teóricos ou os arbustos espinhentos da fundamentação metodológica. Pode até ser. Mas este jamais é um trajeto percorrido sozinho, e sim um caminho que se trilha na companhia de pessoas muito especiais – algumas nos levam pelas mãos, outras escolhemos para percorrer conosco e outras ainda se
atravessaram, surpreendentemente, à nossa frente.

Em primeiro lugar, agradeço àquela que me levou pelas mãos desde 1998 e com a qual, hoje, encerro um capítulo de onze anos de orientação. Não canso de revelar “a paixão de trabalhar com Rosa Fischer”. Com ela aprendi o rigor e o cuidado no trato com os conceitos, a importância na escolha dos objetos de pesquisa e as implicações políticas e sociais de nosso trabalho. Implicações que envolvem, também, uma relação pessoal de muito respeito, admiração e carinho. Rosa, é um orgulho ser orientada por ti, a quem não canso de agradecer: muito obrigada!

Outro importante agradecimento é dedicado a Gustavo Fischman, que me acompanhou durante todo o período do estágio no exterior. Gustavo é um brilhante profissional, incansável estudioso, admirável professor e uma pessoa fantástica. Obrigada pelo acolhimento, pela atenção, pela brilhante escuta, pelas leituras e releituras do texto e pela presença marcante!

Às professoras membros da banca examinadora: Margareth Schäffer, que acompanha meu trabalho de pesquisa desde a seleção ao mestrado, em 2002, até este momento final. Com a Margareth aprendi a valorizar a construção do projeto e a importância das imagens na pesquisa em Educação. À Prof. Neuza Guareschi, que prontamente aceitou participar da avaliação final deste trabalho. Ao Prof. Juarez Tarcísio Dayrell que, por meio de suas pesquisas e discussões
teóricas, ajudou a construir este estudo e, agora, participa ainda mais ativamente como membro da banca examinadora. Ao Prof. Gustavo Fischman, pela participação na avaliação do projeto e pelo acompanhamento sistemático na reescrita e retomada da tese. Agradeço também à participação da professora Maria Stephanou, membro da banca de avaliação de projeto, que somou importantes contribuições para a escrita final da tese.

Aos órgãos de fomento de pesquisa, Capes e CNPq, pela concessão de bolsas de estudos no país e no exterior, requisito fundamental para o período de dedicação exclusiva à pesquisa. Aos funcionários do PPPGEDU, nas figuras da sempre lembrada Mary e do Eduardo, extremamente atentos aos pedidos e às inúmeras solicitações.

Agradeço, de maneira especial, à equipe de professores e coordenadores do Colégio de Aplicação, à Prof. Gláucia Raposo, pelo contato inicial e pela receptividade da pesquisa; à Comissão de Pesquisa do Colégio; à Prof. Maria da Graça, sempre disposta a ajudar e encontrar mais um espaço disponível para a organização das diferentes fases do trabalho de campo; às Prof. Fabiana, Josiane, Adriana, Cláudia, Karine, Ana, Fernanda, Pâmela e Raquel, que gentilmente cederam seus períodos de aula com as turmas de sétima e oitava séries para a realização da pesquisa. Aos coordenadores das turmas de sétima e oitava, Fábio Parise e Karen Nodari, que gentilmente me receberam na escola. Aos alunos das turmas 71, 72, 81 e 82, participantes ativos e “antenados”, dispostos a imaginar, falar e pensar sobre suas relações de amizade diante de uma pesquisadora curiosa. Obrigada pelas perguntas, sugestões e atenção ao meu trabalho.

Ao grupo de orientação de pesquisa (Fabiana, Celso, Fernando, Sara, Luciane, Roselene, Amadeu, Soledad, Carmen, Celina, Eliane, Mariane, Marcelo, Laura) que foi se modificando entre 2006 e 2009, e que se constituiu como lugar de encontro e trocas produtivas, sejam elas teóricas, metodológicas ou pessoais: grupo que esteve atento também às minhas inúmeras mudanças tanto de moradia quanto de abordagens de pesquisa.
Aos amigos próximos – ainda que a correria do dia-a-dia nos impusesse certas barreiras de encontro: Fernanda Martins Marques, pela amizade de sempre e pela tradução emocional; Luciene Geiger, por trazer harmonia aos meus ouvidos e à minha mente; Fabiana Marcello, pela presença constante e inspiração essencial para minha caminhada de estudos. A Fabi, como uma grande amiga, me faz pensar diferentemente e questionar uma porção de coisas, além de equilibrar tudo com muito afeto e atenção. Ao Celso Vitelli, pelo carinho, prontidão e pelas importantes sugestões – e empréstimos! – de livros; ao Fernando Favaretto, pelas palavras de incentivo e pelo laço de amizade que só o “Vale” constrói; à Sara Alves Feitosa, pelos alegres encontros fortuitos; Isabel Lima, a luz e a sábia voz; Jane Fischer Barros, pela parceria e por compartilhar comigo momentos tão marcantes das nossas vidas; Gisele Bagatini, pela sensibilidade em me aturar nos momentos delicados e abrir, literalmente, as portas de sua casa; Rita de Cássia da Silva, pela amizade de uma década, iniciada em meio a muita terra e concretizada pela ternura e pelo carinho. Agradecimento especial também para Aline Negruni, Maria Clara e João Pedro por me receberem tão bem em suas vidas.
Aos amigos distantes, que tive a oportunidade de conhecer a partir do estágio de doutorado no exterior: Erica Nicole Griffin, Kimberly Eversman, Sandy Patrícia Bonfin, Paula Hall, Akiko Ayashi, Emily Ackman, Sangmi Lee, Aaron Golub, John Ngáski, Denisse Roca Servant e Gabriel Gomez. Muito obrigada por me acolherem de braços abertos e me ensinarem o valor das diferenças.

Aos primos e primas queridos e amados, que, de perto ou de longe, acompanharam grande parte deste trajeto: Pati, Lela, Lice, Ju, Beto, Eliane, Nanda, Gabi, Luciano, Gerson, Simone, Rodrigo; em especial à Melissa, pelas caronas providenciais, à Mônica e ao Lorenço, que me auxiliaram com os “sufocos” técnicos de um trabalho que também se faz digital. Agradeço à minha fofa Isadora, que, nos intervalos saudáveis da escrita, me fez gargalhar como criança, admirar cada folha de árvore, observar o bigode do gato e cuidar com o formigueiro; aquela com quem, mesmo via webcam e a milhas de distância, era possível brincar de caretas. Ela e o curso de doutorado andaram de mãos dadas. Ao afilhado Artur, que em meio ao trânsito, do alto de seu cadeirão, de dentro do carro me disse: “Dinda, te amo”. À Giovana, afilhada que virá ao mundo em poucos meses e que já faz muita gente feliz. Aos tios, tias, dindos e dindas, sogra e à super vó, que ainda me ensina o que é ter energia.

Ao super acolhedor casal, Marta Musskopf e Vinicius Schwertner, que por acaso vem a ser minha cunhada e meu irmão, por me receberem em seu lar “onde mora gente feliz”, sem restrições, a qualquer hora do dia ou da noite: muito obrigada pelo carinho, pelo Cosmopolitan e, claro, pela ajuda fundamental na elaboração da capa e dos gráficos deste trabalho. Ao Cristiano Schwertner e à Cristina Barbosa, irmão e cunhada, padrinhos de casamento e parceiros na vida acadêmica e pessoal: vocês são minha inspiração para seguir estudando e acreditando no pós-graduação, além de ser um exemplo brilhante de quem sabe conviver. À Suziane Schulte e Gustavo Marmitt, cunhados mais do que surpreendentes, uma espécie de plantão nas horas mais inusitadas: vocês foram sempre presentes para tudo o que eu precisasse.

Ao Cristian Schulte, que se tornou meu marido durante o processo do doutorado e, portanto, suportou irritações, separações e ausências; mas também compartilhou comigo momentos ímpares, de muita alegria e superação. Aos meus pais, Mariza e Roque Schwertner, pela assistência “25 horas”, pelo entusiasmo e atenção e, acima de tudo, por me ensinar o significado da palavra “cuidado”, que transborda carinho – cuidado que, para mim, é a base da amizade, esse tema tão caro que se tornou minha tese de doutorado.