Hoje pela manhã, ao chegar na academia, me deparei com mil cartazes de um vermelho bem forte, avisando mais ou menos assim: "Devido à gripe suína, pedimos a todos que utilizem as toalhas e os produtos desinfetantes, limpando os aparelhos antes e depois do uso".
Essa já é uma prática comum de todos os frequentadores da academia, mas agora ficou quase como uma regra. Durante a corrida na esteira, mais alarmes: Obama falando na TV (CNN) sobre o cuidado com as crianças e sobre a possibilidade de fechamento de algumas escolas; quadros e gráficos demonstrando detalhes dos 91 casos já comprovados nos Estados Unidos; notícia do primeiro caso aqui no Arizona; informantes nos aeroportos e câmeras destacando várias pessoas utilizando máscaras para se protegerem. Seria pra tanto?
Mas o pior veio depois: um repórter, que falava diretamente do México, apareceu na casa do suposto "paciente zero" - ah, essa busca incessante pelas "origens" das coisas - o "responsável" pelo início da pandemia! Um menino de uns 5 ou 6 anos... achei exagerado demais!
Em seguida, o Ministro da Agricultura apareceu, ao vivo, para explicar que não há problemas em comer a carne de porco ou qualquer derivado, que esta não é a maneira de contrair a gripe. Solicitou, também, que a mídia não associasse o "nome" da gripe ao animal e que utilizasse a denominação própria A/H1N1... aprovei a ideia e vocês podem conferir que já a estou praticando!
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