Texto publicado na edição de hoje do jornal "O Informativo do Vale", de Lajeado.
Educar para as mídias: as novas tecnologias e o papel do profissional da educação
Pergunta-se muito acerca das resistências da escola - ainda hoje - em incluir uma atividade pedagógica que tenha como prioridade investigar profundamente as relações entre mídia e educação. As indagações versam sobre um certo "medo" ou mesmo "aversão" às tecnologias dentro da escola: roubariam elas o lugar do professor? Paralelamente, criticamos o uso do vídeo, DVD, revistas e outras mídias como simples "tapa-buraco" ou "quebra-galho". Sabemos que as mídias não irão, jamais, substituir o professor, nem os livros, nem a instituição escolar. Mas se torna cada vez mais fundamental entender seus efeitos, sua circulação e sua fascinação em nossos alunos.Muito mais do que utilizar as mídias como uma ferramenta na escola e na sala de aula (o que também é de extrema importância), precisamos atentar para o fato de se abrir espaço na rotina escolar, nos currículos escolares, para discutir a presença das mídias na vida de nossos alunos, dos professores, coordenadores, diretores (e nossa também!). Urge percebermos o quanto as mídias (televisão, jornal, rádio, internet, celular) estão presentes em nossas vidas e como elas também propõem formas de ser, de aprender e de interagir no mundo.Precisamos entender que a formação para as mídias faz parte de construção da cidadania: hoje o aluno precisa ser alfabetizado também para as mídias, para sua linguagem específica, para seus efeitos de verdade. Acreditamos que uma maneira de formar esse aluno é iniciar a discussão "mídia x educação" na escola. Pois é tarefa também do professor e do profissional em educação preparar criticamente o aluno para as novas tecnologias.
Suzana Feldens Schwertner, psicóloga e doutoranda em Educação
06/08/2007
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Um comentário:
olá, profe ..heheheehe
jóia o texto!!!
eu te confesso nãos ei onde eu andei mas não foi onde você indicou heheheh
bjs
sirlei
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